Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007
2 anos meu amor… de amor… O tempo já por si, é curto, é rápido, e invisível… apenas representado nos relógios que tanto encanto causa em mim e rombo no orçamento em ti! A verdade é que tudo no passado me fascina, e tudo no futuro me inquieta, por isso, eu e provavelmente muitos de nós vivemos nesta espécie de ansiedade no tempo, com o tempo… Quando te conheci passava umas das fases mais giras da minha vida, tinha o sol, o mar, os meus amigos cheios de tempo como eu, projectos, sonhos, e uma vontade de viver enorme, nascida de um despertar difícil de um episodio marcante que a vida me tinha reservado! Estava já de pé, com a minha casa finalmente pronta, e a tentar organizar a desorganização que tinha sido aquele ano… Mas como no verão tudo custa menos, andava nas nuvens de bem disposta e com vontade de VIVER! Confesso que no inicio, as minhas intenções eram francamente curtas! Andava naquela fase em que cheirava muitas rosas á procura de um perfume, aliás andava numa de amigos, curtir a noite e o dia, e nada de coisas complicadas ou de responsabilidade… Tu não és realmente complicado, agora sei que o que via nos teus olhos, é o que tu és na realidade… És um homem doce, terno e verdadeiro… Nem sempre me pareceste assim, ao inicio achei que até ia ser giro fazer de ti gato sapato, porque eras um convencido, depois achei que eras um mentiroso, e mais tarde, que tinhas de ser internado no Júlio de Matos, devido a perturbações mentais de grau desenvolvido! Mas verdade se diga, tiveste umas ajudas divinas, e cativas-te os corações certos, que de alguma forma ajudaram muito para que eu não desistisse e coloca-se um ponto final a isto tudo! O início do nosso namoro foi uma espécie de novela mexicana com David Linch! Aliás, mais bizarro ainda que o David Linch! Se o Twin Pikks foi estranho, quando fizerem um filme do livro que tenciono escrever, será um Best Seller, devido ao surrealismo e bizarrismo que irá conter! Mas agora que tudo é tão longínquo, até me apetece rir! E como os nossos amigos diziam, esta merda é o CSI Lisboa versos Parede! No fim já nem piada já conseguia achar, é que ao menos que seja um surrealismo inteligente, gente estúpida e limitada é que eu não aguento! Depois do capítulo da “Gorda Maluca Psicótica Adultera Portadora de Hobits”, passamos para o capítulo “namoro a sério sem malucos”, e sem perceber bem como, em vez de ficar mais longe de ti, e meter a boca no trombone e acabar com a merda da brincadeira, fiquei unida a ti, calma e em sintonia… e quando dei conta, éramos uma espécie de lapas, agarrados um ao outro! E se parece que sempre assim foi, também parece que é pouco tempo, e que viver contigo todos os dias da minha vida é algo natural… Contigo descobri que existe paz, tranquilidade, honestidade no amor… aprendi que o amor pode ser construído de diversas fases, e que nem tudo o que sempre pensei que fosse assim, o é! Comecei amar-te antes de perceber, e sinto o meu peito preenchido até hoje… Não vou dizer que tudo é perfeito, porque tangas, não é o meu forte… és humano, eu também… Mas sinto que tentas melhorar o que me incomoda, e colaboras! Não o suficiente ainda, tá! A que sempre manter a vontade de evoluir! Porque certo, só a morte… Adoro como olhas para mim, adoro essa tua vontade de estar sempre junto de mim… adoro como me cheiras… e como dizes que me amas… e o orgulho como dizes que eu sou o amor da tua vida… Eu também e milhões infinitos abertos! Hoje há festa!
De Eu a 4 de Setembro de 2007 às 23:40
Se me permite Linch é com y, ou seja, Lynch e Pikks é Peaks.
ta bem, mas assumir a identidade, essa do eu e do tal e do nao sei das quantas não cola!
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